Talie NK verão 2011

Eu adoro a NK Store. Da arquitetura, passando pela simpatia das vendedoras, estilo da proprietária até a impecável seleção de importados, (Céline, Phillip lim, Alexander Wang, Alaia , Givenchy, Stella McCartney e por aí vai).

Como eu só posso comprar os internacionais bem esporadicamente, meus alvos geralmente são as linhas nk e talienk. Elas não são marcas baratas, mas acho eu que a qualidade dos tecidos e o primor no acabamento faz merecer o esforço.

Pra ser bem sincera, só tive problemas com os calçados. Pelo preço cobrado, acho que eles deveriam ter uma durabilidade maior. Tira de sandália rasgando com menos de seis meses de uso não é legal. Mas, como já comprovou meu namorado, quando eu amo, perdôo.

Infelizmente, a atual coleção de verão não me animou. Há bastante tempo, o comprimento micro tem predominado e eu podia jurar que os vestidos e saias estariam mais comportados. Não precisavam ser longos, mas uns quatro dedinhos… Até porque ter 1,70 m e usar uma saia nk número 36 tem sido impraticável.

Eu senti falta da elegância nada óbvia da marca e achei o styling muito juvenil. O shortinho pink com renda, por exemplo, me fez lembrar a Triton e os meus 16 anos.

Os paetês eu já comprei. O militarismo, eu passo, (Terá prazo de validade curtíssimo. E as peças devem ser tão caras, que não valem a compra). E a história da lingerie devia ter sido mais bem desenvolvida, (Só o preto abaixo vale a dúvida).

 

E, além do short de paetê, que lembra bastante o phillip lim usado pela Natalie Klein naquele desfile de internacionais, tem uma saia bem Céline verão 2010.

Mas eu ainda compraria os dois vestidos abaixo. O branco, eu usaria de manhã, de tarde, à noite, no verão, no inverno, com batom vermelho, gladiadora, scarpin pesado, jimmy choo dourado, enfim, em um mês, eu o “pagaria” de tanto vesti-lo. E o outro é um kimono, meio wrap dress, meio safári e bem sexy.

Saudades do verão gypset…

Fotos: reprodução

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Se o meu Amex pudesse…

Saia Philip Lim

Estampa que não grita! Nesse caso, não ruge.
Usaria bem desse jeitinho.

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The Smiths como analgésico

“A vida é difícil” é um clichê, mas também é uma verdade. E quando acontecimentos o reforça, me apego ao Morissey e canto bem alto no chuveiro “there is a light that never goes out”.

O clipe anda bem atual, mas a música jamais se tornará datada.

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Cansei de ser trendy (Monólogo sobre estilo – Tomo II)

Nos últimos tempos, tenho sentido uma rejeição muito forte às tendências, até mesmo àquelas que dialogam com o meu estilo.

Os Oxfords representam bem essa minha rejeição, pois, apesar de o universo masculino ser uma recorrente fonte de inspiração para mim, acabei não adquirindo nenhum par. E os acho lindos! Mas cansei deles, antes mesmo de adquiri-los, antes mesmo de ver, pessoalmente, alguém os calçando.

Acho que toda a superexposição dos “must have” nos sites de street style e nos blogs de moda, tem uma parcela de responsabilidade nesse meu sentimento de rejeição.

Antigamente, eram as edições mensais das revistas de moda, que me apresentavam as tendências e os meus futuros desejos em estado de latência.  Repito: Apenas um canal de comunicação, praticamente, expunha aquele produto para mim durante um mês inteiro.

Primeiramente, eles eram apresentados nas matérias de desfiles internacionais. Depois, nos nacionais. Em seguida, nos ensaios. E, a partir daí, já estava desejando aquele produto/tendência, que chegaria às lojas na temporada seguinte e, por fim, constaria nas sessões “shops” daquelas publicações.

Mas temporada seguinte, antigamente, representava finalzinho do inverno ou verão. Hoje em dia, há um descompasso terrível entre o que os termômetros marcam e as roupas oferecidas nas lojas.

 E, geralmente, essa tendência era oferecida em poucas lojas, sobretudo as que tinham um público mais aberto a essas propostas um pouco mais inovadoras.

Na temporada seguinte, depois de uma boa aceitação pelo público em geral, era disposta em lojas mais populares.  E, obviamente, muitos já estariam usando.

A tendência duraria mais um temporada, talvez, pois todos já estariam “cansados” por culpa da supracitada superexposição.

Hoje, antes mesmo, do produto ser apresentado nos desfiles, tem alguma atriz ou wannabe usando e, em pouquíssimo tempo, alguma ou muitas fast fashions fazem sua “releitura” do must have, que é adquirido, me parece, por todas as blogueiras do mundo inteiro.

Daí, quando abro a Vogue, sinto aquele Deja vú, que já comentei e, quando vou às lojas, que sempre freqüentei, não consigo “achar graça” em muita coisa.

Desde então, ando a procura de marcas mais autorais.

 Infelizmente, tem sido difícil.

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Luxe City Guides

Em minha viagem para Roma e Veneza, senti muita dificuldade em encontrar dicas menos óbvias dessas cidades. Diferentemente, destinos como NY, Paris e Londres são sempre exaustivamente, (No sentido bom da coisa), comentados. Ou sendo protagonistas de excelentes blogs, como o I am leaving today e o Conexão Paris, ou sendo freqüentemente citados em tantos outros.

Eu sempre fui consumidora dos excelentes guias da Wallpaper, mas além de não existir uma edição de Veneza, a de Roma, datava de 2006. Tempo suficiente para o que era hot, ter se tornado uma fria.

Daí, lembrei de uma dica, que li não sei bem onde: Os guias da Luxe!

Adquiri as edições de Paris, Veneza e Roma e, depois de um mês, (Parece que eles são despachados de Hong Kong), chegaram lindos e levinhos em minha casa.

O guia de paris fechado

Não precisei pagar impostos, porque livros, segundo a legislação tributária brasileira, são imunes de impostos. Vejo muitas garotas comentando que os livros comprados pela Amazon não são “taxados”. Então, nem os da Amazon, nem os de nenhum outro lugar!

 Por isso, acho a maior roubada comprar livros em viagens. Qual a vantagem? O custo é quase o mesmo, basta ter paciência para aguardar uma postagem internacional não express, além de não ter a preocupação com o excesso de bagagem em potencial.

Voltando aos Luxe city guides… Eles são super divertidos de ler, as dicas de restaurantes são imperdíveis e divididas em diversas categorias como alta gastronomia, casual ou relax. E essas se subdividem em tantas outras subcategorias. Ou seja, dependendo do seu astral, disposição ou fome, ele te oferece específicas opções.

Além disso, a quantidade de dicas é bem grande, a chance de ter alguma gelateria, bar ou restaurante imperdível, próximo de onde você se encontra, é grande.

Eu tive uma grande experiência em Roma num restaurante indicado, chamado Antico Arco. Relativamente distante do Centro Antigo de Roma, (infestado de turistas), oferece um serviço sensacional e uma comida, que te dá vontade de chorar de tão boa. Mais do que recomendado!

Como disse anteriormente, os guias são super levinhos, até porque, na verdade, não são livros com aquela encadernação tradicional. Ele é meio que uma espécie de origami. Uma folha levinha de cartolina/papelão toda dobradinha.

Guia origami

Atualmente, eles disponibilizam os guias para iphones e blackberries. Há um mês atrás, só existia essa versão para os primeiros.

Quanto ao preço, o acho super honesto.

Mais que indico!

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L’exposition événement YVES SAINT LAURENT

Quem estiver de viagem marcada para paris até 29 de agosto, não pode perder a exposição, no Petit Palais, sobre a trajetória do Yves Saint Laurent. Se suas criações são incríveis em fotos, ao vivo, elas nos emudecem.

Petit Palais

São 307 peças, distribuídas em 15 salas além de fotos e filmes incríveis, (Os comerciais são ótimos). Adorei a sala dos anos Dior, a dos smokings (A disposição das peças ficou incrível) e, como não podia deixar de ser, amei ter visto o clássico vestido inspirado nas obras de Mondrian.

Falando em Mondrian… Ultimamente, tenho visto referências a suas criações em todos os lugares. Até no Pompidou!

Sylvie Fleury

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French man style

Falar que as francesas são charmosas, estilosas, dentre outros adjetivos da mesma espécie, já se tornou até um pleonasmo, é chover no molhado. Mas em minha última visita à Paris, quem me chamou a atenção foram os homens.

No verão, eles continuam usando alfaiataria, mas em vez de calças, entram em cena charmosas bermudas. Os blazers são mantidos, contudo em tecidos mais leves, como linho. E nos pés, dockside, mocassim ou as nossas havaianas.

Quando usam bolsas, optam por modelos semelhantes à Box da Céline, mas dispensando as alças. E como bagagem de mão, elegem a tradicional Louis Vuitton, mas com suas respectivas iniciais estampadas, (Falando nisso, preciso urgentemente saber se o serviço de inserção de iniciais, também é disponibilizado para quem já adquiriu, anteriormente, sua bolsa. Sou viciada em personalizações).

E o mais importante: Eles coordenam cores vibrantes magistralmente, sem tornar o visual feminino ou extravagante demais.

Por fim, alguns ainda arrematam o look com outro clássico, um cinto Hermès com couro caramelo.

Lembro, especialmente, de um rapaz, que usava bermuda de linho rosa (E é porque eu acho rosa a cor mais difícil que existe e linho um tecido complicado), com camisa de botão, mocassim (Não lembro a cor), cinto caramelo Hermès, segurava, numa mão, uma bolsa envelope meio old school e um capacete em estilo vintage incrível, na outra. Tudo meio amassadinho, meio com cara de gasto, o que tornava o look elegante, mas, simultaneamente, despojado, sem “cara de esforço”.

Infelizmente, não fotografei o look e, ao pesquisar em alguns sites de street style, não encontrei nada com a mesma pegada/alma. Mas me deparei com essa imagem incrível no Sartorialist, que rende idêntica inspiração.

E, depois da overdose visual de looks masculinos incríveis e cores vibrantes, corri na promoção da Tod’s e adquiri esse mocassim amarelo, (Até um dia desses, eu jurava que, definitivamente, os tinha aposentado da minha vida no ano de 1998).

Masculinizando!

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Amor de verão: Elle UK

Atualmente, ando meio cansada da Vogue e Elle nacionais. Insisto todo mês nessas edições, mas sempre fico com uma sensação de Deja vú.

Felizmente, em minha última viagem, depois de tentar decifrar sem sucesso uma Vogue Itália, apostei meus minguados euros numa Elle UK. Resultado: caí de amores pela edição de julho.

Travel size

Achei uma delícia ler relatos de uma seleta e bacanuda lista de escritores e designers, sobre os lugares pelos quais se sentem espiritualmente conectados. O da Donna Karan, em especial, me emocionou bastante.

Amei também a franqueza da editora de beleza da revista, ao afirmar o que de fato funciona e o que não funciona no campo das intervenções estéticas.

At last, but not least, me tornei fã da coluna “Mademoiselle – Confessions of an Elle girl”, sobretudo, porque concordamos, em grande parte, quanto às Clogs:

“A Word about clogs. Clogs are difficult to walk in, impossible to run in and a disaster to dance in. Clog-shod legs look like they belong to a stick insect. Clog-clad feet have an air of the transvestite about them. Clogs are hated by menfolk on a universal scale. Walking dogs in clogs is impossible. Staying upright in clogs on cobbles is a no-hoper. Unfortunately, thanks to the flower-festooned clogs at Chanel this summer, the clog is the biggest shoe trend on the high street right now. Stock up on Nurofen, Tubigrip your ankles, mind your metatarsal and be prepared to be single for the entire season. Just saying.”

Até da Céline, eu dispenso!

Não, obrigada! Vou continuar namorando e me sentindo bonita!

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Conversa sobre estilo (Tomo I)

Entendo eu que “se vestir bem” e “ter estilo” conversam entre si, mas se distinguem.

Para se vestir bem, você tem que conhecer seu corpo, sobretudo seus defeitos, e aprender a corrigi-los.

Eu, por exemplo, tenho as costas mais largas do que o quadril, então, sempre tendo harmonizar meu corpo com a parte de baixo mais volumosa. Mas como tenho as pernas relativamente finas, tenho que dosar esse volume para que todas essas regiões fiquem proporcionais.

Já para ter estilo, você tem que se conhecer como um todo. O que você lê, ouve, se você é reservada, ou extrovertida, são coisas, às vezes de modo bem mediato, que podem ser reveladas pela sua imagem.

Eu sou bem reservada, então minha regra é optar por um visual mais enxuto, tendo sempre a cautela para não soar muito “boring”. Estampas grandes e chamativas, jamais entrariam no meu guarda-roupa.

Adoro um indie e um synth rock com uma pegada soturna, então, não é à toa que adoro pretos e tons mais escuros, sem me fantasiar de rocker, o que definitivamente não sou.

 Como eu não passei na fila da meiguice, do romantismo e da doçura, a princípio, tons pastéis, laçarotes e mangas bufantes, são descartados. Digo “a princípio”, porque esse “quase” laço, nesse Lanvin abaixo, é a minha cara. Mas acho que ele é a cara de todo mundo, não?!

Noutro dia, continuarei essa conversa monólogo.

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Referência ou coincidência?

Automne 2010, Céline.

Piet Mondrian

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